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Mulheres no Sul de Minas se destacam na cafeicultura

  • Foto do escritor: Karine Pagliarini
    Karine Pagliarini
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura
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Pioneirismo, desafios, sucessão familiar e premiações marcam a trajetória da produtora Maria José Vilela Rezende Bernardes. O conhecimento dos cuidados com a lavoura, ela aprendeu com o pai, quando o acompanhava ainda pequena, na Fazenda dos Tachos, no município de Varginha.


Com a morte do patriarca e posteriormente do irmão, ela tomou a frente da lavoura, sendo a primeira mulher no município a exercer a cafeicultura. “Há 33 anos tinha só eu de mulher nas reuniões de associação, nos eventos da área . Aos poucos fui conquistando espaço e reconhecimento. Aprimorei o cultivo por meio de cursos, palestras, Dias de Campo e hoje nosso café é certificado pelo Certifica Minas e já ganhou vários concursos estaduais e regionais”.


O marido, o filho e três funcionários auxiliam a produtora a cuidar dos 50 hectares de lavoura. A comercialização do café torrado e do especial é realizada para cooperativas e parceiros. A família ainda investe no turismo rural, recebendo visitantes para um café da manhã.


Já Lucélia de Carvalho Araújo, aprendeu a cultivar café com o marido, Klayton Paiva de Araújo. Ele deu continuidade na plantação que o pai havia feito, no Sítio Santa Cruz, em Campos Gerais. A produção era pequena, mas a oportunidade de ampliar surgiu em meio a adversidades financeiras e desafios na gestão da lavoura.


“Meu cunhado sugeriu que investíssemos em cafés especiais. Mesmo com a resistência inicial, mergulhei na pesquisa e na aprendizagem sobre o assunto. Quando nosso primeiro lote foi avaliado com excelentes pontuações, percebemos o potencial e decidimos investir na criação da nossa própria marca”, conta a cafeicultora.


Desde então, a paixão pelo café especial tem sustentado a família e já trouxe premiações. A comercialização é realizada em cafeterias, empórios, cooperativas, supermercados e lojas on-line. A atividade na cafeicultura é compartilhada com o marido e um funcionário. A família ainda se dedica a uma cafeteria e um restaurante.


Para Lucélia de Carvalho, conciliar as atividades profissionais com as demandas da vida doméstica e familiar são um dos maiores desafios para as mulheres que trabalham na agricultura.


Segundo a coordenadora técnica regional da Emater-MG, Adalise Dayane Vieira da Silveira, a cafeicultura desempenha um papel importante na economia do Sul de Minas e a presença feminina vem se destacando. “A história das duas produtoras é um recorte de tantas outras da região”, conta.


A coordenadora destaca ainda que a presença das mulheres é fundamental para a melhoria dos grãos, o bem-estar nas comunidades rurais, a gestão familiar e a transmissão do conhecimento entre as gerações.


Com informações e imagens: Emater/MG

 
 
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