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Tradição de séculos: Igrejinha da Ouvidor vai celebrar quarta-feira de cinzas

A Igreja de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores é um igreja Católica localizado na rua do Ouvidor, entre as ruas do Mercado e Primeiro de Março, no Centro histórico do Rio de Janeiro. Fica bem na esquina da travessa do Comércio, que leva ao turístico e histórico Arco do Teles e é de propriedade da Irmandade Católica de mesmo nome, fundada em 1750.


A Igrejinha dos Mercadores conta com um tradicional e bem elaborado calendário de serviços religiosos, e tradições de séculos como a Missa da Quarta Feira de Cinzas, quando os fiéis vão receber a bênção das cinzas, no dia que de fato abre o ano para os comerciantes cariocas.


A Igreja de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores é referência de música e fé católica com suas Missas Solenes com Coral aos sábados e domingos. Seu entorno virou símbolo do projeto de Revitalização do Centro, com a abertura de mais de 20 novos negócios desde o ano passado. A programação para o dia 05 de março, após o carnaval, é a celebração no templo a Missa de Cinzas, em latim, com a imposição e bênção das cinzas.


A celebração, com toda a pompa e objetos litúrgicos de mais de 300 anos de idade, ocorre ao meio-dia e quinze desta quarta-feira. Pra quem gosta de incenso, as missas na irmandade são um festival de odores e fumaça, com o turíbulo tradicional em prata balançando na mão dos coroinhas e dos padres.


O órgão da igreja, que data de 1873, também foi meticulosamente restaurado. O instrumento será usado durante as celebrações. Os fiéis que comparecerem à Missa podem depositar em uma pequena urna perto do altar todos os seus pedidos, que são queimados após a missa de Nossa Senhora das Graças, todos os dias 27. O ritual é praticado há 100 anos no templo dedicado à padroeira dos comerciantes.


A igreja, que é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foi reaberta graças ao empenho do empresário do ramo imobiliário que foi nomeado pela Arquidiocese do Rio de Janeiro responsável pela Irmandade com a missão de trazer vida à igreja, aberta em 1750 e que sucedeu um oratório dedicado à Nossa Senhora da Lapa, diante do qual os comerciantes locais se reuniam para rezar.


A Igreja de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores tem em suas laterais as imagens dos avós de Jesus Cristo, os santos São Joaquim e Santana – as imagens são consideradas as mais belas da cidade. A celebração da Missa dos avós, além de tradicional, representa uma belíssima homenagem aos valores tradicionais da família, representada na figura de São Joaquim e Santana. Outra imagem na Igreja que representa uma grande devoção é a de Santo Expedito, assim como a de Nossa Senhora das Graças.


Reaberta em 10 de junho de 2023, na Igreja de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores passou a ser oficiada a missa em latim aos sábados e domingos, com a belíssima participação do Astorga Coral e Orquestra, da cantora Juliana Sucupira, que conduz o belíssimo espetáculo todos os finais de semana, sempre lotado por cariocas e fluminenses de todas as idades.


Para reabrir o templo, a irmandade se dedicou a uma criteriosa pesquisa histórica sobre a edificação e as práticas religiosas e culturais ali desenvolvidas ao longo do tempo. Uma joia histórica, presente no templo, é o relógio da fachada da igreja, que estava parado desde 1922 mas agora voltou a dar as horas com o patrocínio de uma das empresas do provedor.


A administração da igreja guarda uma bala de canhão, que atingiu a sua torre, em 1893, durante a Revolta da Armada. Com o choque, a imagem de Nossa Senhora da Fé caiu de uma altura de 25 metros, tendo quebrado apenas parte de dedos da mão, o que foi considerado um milagre, na época. Atualmente, as imagens de Nossa Senhora da Fé e a que recebia orações dos mercadores, antes mesmo da construção da igreja, estão preservadas e guardadas em uma sala no interior do templo. Outra relíquia pertencente à igreja é um medalhão com a coroação da Virgem Maria, todo trabalhado em mármore e localizado na parte superior da fachada da edificação. A obra foi encontrada, no século XIX, durante escavações no terreno da igreja.


Com imagens e informações: diáriodorio

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