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Seminário reúne especialistas para debater comunicação e crise climática

A Associação Brasileira de Televisões e Rádios Legislativas (ASTRAL) foi uma das organizadoras do seminário "Comunicação pública em tempos de calamidades", realizado nesta segunda-feira (14) na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). O evento reuniu um público presencial de cerca de 50 pessoas e teve transmissão ao vivo pelo Youtube, chegando a 350 espectadores online (link no fim da matéria).


Além da Astral e da Departamento de Comunicação da Alesp, também participaram da organização o portal Pro Legislativo e a Associação Brasileira das Escolas de Legislativos e Contas (Abel). O evento foi composto por painéis temáticos com a participação de especialistas em assuntos relacionados à comunicação, à gestão pública e à gravidade das mudanças climáticas.


Pela Astral, participaram o presidente Gerson de Castro a vice-presidente de Integração Regional, Luciana Rivelli, que compuseram a mesa de abertura e outros momentos do evento. Gerson de Castro mediou os painéis "Convergências entre Comunicação Pública e Planos Ambientais Municipais" e "Formação de Rede de Jornalismo e Rádios e Tvs Públicas em caso de Calamidades".


- O grande desafio da Astral é criar esse tipo de espaço para reunir especialistas que debatam a situação da crise climática no Brasil e como a sociedade e os governos podem enfrentar esse cenário. O problema da Amazônia não é só da Amazônia. O problema de Cuiabá, onde a população não consegue ver o céu azul de tanta fumaça, não é só de Cuiabá. São problemas de todo o país, e a comunicação pública tem papel importante nesse contexto - comentou Castro.


O procurador Ruy Marcelo, do Ministério Público de Contas do Amazonas, destacou em participação remota a importância de preservar a Amazônia e alertou para os fenômenos extremos que o bioma tem sofrido nos últimos anos. Ele comentou que houve uma melhora em relação à visibilidade sobre a seca e a qualidade do ar na região em 2024, em relação ao ano anterior.


- A informação tem surtido mais efeitos e as pessoas estão mais conscientes sobre o perigo dessas fumaças. Assuntos como esses precisam estar na opinião pública. O Rio Negro, na Bacia Amazônica, tem batido recordes de nível baixo, chegando a 12 metros e 70 centímetros em 2023. Isso dificulta a mobilidade pelo sistema aquaviário, afeta o abastecimento de comida e água potável e gera muitos outros problemas. Se a Amazônia deixar de cumprir as suas funções ecológicas, haverá processo de desertificação em boa parte do território brasileiro - comentou Marcelo.


O advogado Fábio Feldman, ex-secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, também participou pela plataforma zoom, direto dos Estados Unidos, e disse que o primeiro papel do comunicador público, no tema das mudanças climáticas, é mostrar para o público "o que é isso".


- Parece uma função básica, mas não é. As alterações climáticas exigem de nós um conhecimento baseado na ciência para a gente não acabar transmitindo desinformação, que muitas vezes atribuem causas e relações infundadas sobre o desequilíbrio ambiental. O tema às vezes é tratado dentro de um ponto de vista ideológico. No mundo ainda há aqueles que negam a mudança do clima, como é o caso do candidato (à Presidência dos Estados Unidos) Donald Trump - comentou Feldman, ex-deputado federal e integrante da Assembleia Constituinte de 1988.


O evento realizado no auditório Teotônio Vilella, no edifício-sede da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, contou, ainda, com a participação de Jorge Duarte, presidente da ABCPública, Jean Pierre Ometto, pesquisador sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e coordenador científico da plataforma AdaptaBrasil (MCTI), e Marcelo Simões Damasceno, da Câmara Municipal de Itapevi (SP), que discutiram temas como "O papel do comunicador público" e "Cenários de Recorrência Climática".


Marcos Simão, chefe da Assessoria de Comunicação do INPE, e Dario Djota Carvalho, editor de conteúdo da TV Câmara de Campinas (SP), abordaram o tema "Formação da rede de jornalismo, rádios e tvs públicas em caso de calamidades".


A diretora de Comunicação da Prefeitura Municipal de Vinhedo (SP), Ana Cândida Briski, e o presidente do Comitê Técnico de Redução de Risco de Desastre e Impacto Ambiental da Prefeitura de Araraquara (SP), Rafael Carvalho Alves de Mello, participaram do painel "Convergências entre Comunicação Pública e Planos Ambientais Municipais".


Com informações e imagem: Astral

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