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Produção de queijos atravessa gerações em Viçosa

  • Foto do escritor: Karine Pagliarini
    Karine Pagliarini
  • 6 de abr.
  • 2 min de leitura

Vitor Gomide está dando continuidade a uma tradição em sua família: a produção de queijos. A paixão pela iguaria começou quando ainda era criança. Atualmente, o produtor acumula prêmios, inclusive em concursos mundiais, e tem linha de produção bastante variada, chegando a 22 tipos de queijos.


“Minha lembrança com o queijo começou quando eu tinha aproximadamente quatro anos. Minha avó fazia e eu ficava sentado na beira do fogão a lenha. Ela me dava as aparas do meia-cura, que nós produzimos até hoje”, relata. Com o falecimento da matriarca, a mãe do produtor, Rita Gomide, assumiu o pequeno negócio que já crescia.


Devido a alta demanda, a família usou recursos do Pronaf Mulher (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) para a construção de uma queijaria no sítio Dom Bosco, em Viçosa - Minas Gerais. Vítor foi para a cidade cursar Medicina Veterinária e ao se formar voltou para o sítio, auxiliando principalmente na comercialização das iguarias, que atualmente acontece na feira do município.


Com o aumento da produção, o médico veterinário sentiu a necessidade de fazer melhorias na estrutura do estabelecimento e adquirir novos equipamentos. “Falaram que não era melhor deixar entrar mais dinheiro, mas acreditei no meu instinto e chegamos aonde nós chegamos”, comemora Vitor. Além da queijaria exemplar, as premiações em concursos também são motivos de orgulho. A marca recebeu o prêmio de Melhor Queijeiro do Brasil, a medalha Super Ouro, no Concurso Mundial do Queijo Brasil, e a medalha de prata no 3° Mundial de Queijo.


O sucesso das iguarias é fruto de boas práticas. O pai de Vítor, Luís Carvalho de Gomide, é responsável pelo rebanho e já venceu vários concursos leiteiros. Enquanto Rita é rigorosa nos critérios de higiene em todo o processo de fabricação. “Eles começaram com sete queijos e hoje produzem 22 tipos. Isso é fruto da dedicação e do esforço da família, principalmente da dona Rita que sempre prezou pelas boas práticas em todo processo de produção. Eu e a equipe local prestamos orientações em relação às boas práticas, a construção e regularização do laticínio”, explica a extensionista da Emater-MG, Karina Lopes Chequer.


Como forma de honrar a tradição, o produtor criou iguarias para homenagear a mãe e as filhas. “O queijo Dona Onça é um queijo de duas fases, simula a pelagem da onça. É uma homenagem à minha mãe devido à força, garra, sabedoria e também pela braveza, principalmente em relação à higiene”, diz bem-humorado.


A esperança do produtor é que a próxima geração continue o legado. “A trajetória da queijaria é familiar e tento passar isso para minhas filhas. A Lis, a mais velha, já sabe qual é o queijo dela, não apenas pelo nome dela, mas pelas características dele. A Suri ainda é pequena, mas logo também vai identificar o seu. Espero que elas gostem da atividade, assim como eu”, comenta Vitor.


Com imagens e informações: Emater-MG

 
 
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