Quem já ouviu falar de Piranguinho? Localizada no Sul de Minas Gerais, distante 480 km de Belo Horizonte, Piranguinho tem cerca de 8 mil habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e é conhecida como a capital brasileira do pé de moleque.
O doce é tombado como patrimônio imaterial do estado de Minas Gerais e patrimônio histórico do município.
No local, anualmente ocorre a Festa do Maior Pé de Moleque do Mundo, unindo as tradicionais festas juninas, com shows e quadrilhas, acompanhado da iguaria. Na época, o município produz um doce gigante (com cerca de 24 metros) e reúne turistas de todo o país.
A cidade tem mais de 15 barracas ao redor das vias, cada uma com uma cor diferente. Embora a receita seja a mesma, cada produtor dá o seu toque especial ao doce que é produzido artesanalmente.
Emancipada em 1962, a história de Piranguinho tem início no final do século XIX. Com a chegada da Estrada de Ferro, uma pequena vila surgiu e outras pessoas de regiões diferentes chegavam, formando assim um arraial, dando início a formação do que é hoje Piranguinho.
Por volta de 1911, com os trens circulando e viajantes chegando e partindo, dona Paulina de Noronha, popular Neném Paca, moradora do local, resolveu montar uma pequena barraca ao lado da estação ferroviária. Na barraca vendia biscoitos, bolos, sonhos, cafés e doces variados, entre eles o pé de moleque, o doce que mais agradava aos viajantes.
Ficou aberta até 1938, mas serviu de inspiração para outras pessoas, que perceberam o sucesso que era o doce de pé de moleque entre os viajantes e começaram a investir na produção.
Imagem: divulgação da Prefeitura
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