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Em Capitólio, o Queijo Canastra Impulsiona o Turismo e a Economia Local

  • Foto do escritor: Karine Pagliarini
    Karine Pagliarini
  • 14 de jun.
  • 3 min de leitura

Capitólio, famosa por seus atrativos naturais que a consolidaram como um dos principais destinos turísticos do Brasil, tem ganhado um novo destaque nos últimos anos: o queijo canastra. Esse produto artesanal, símbolo da gastronomia mineira, vem se tornando uma alternativa para a economia local, despertando o interesse de visitantes. Um exemplo disso é a iniciativa da Queijaria do Vicente, que, em parceria com pousadas e hotéis, promove experiências gastronômicas que encantam os turistas. E em quase todos os meios de hospedagem a iguaria é um item indispensável nos cardápios.


Na queijaria, localizada em uma propriedade de 45 hectares, os visitantes não apenas degustam o autêntico queijo canastra produzido na fazenda, mas também participam de um tour guiado pelo proprietário, Vicente Conceição. Durante a visita, é possível conhecer todo o processo de produção, desde a ordenha até a maturação do queijo. A propriedade, dedicada exclusivamente à agropecuária, produz entre 100 e 120 litros de leite por dia, utilizados integralmente na fabricação do queijo. Vicente conta com o apoio de seu filho, de um retireiro e de sua esposa, que juntos garantem a qualidade artesanal do produto.


A produção do queijo canastra em Capitólio ainda é de pequena escala. Muitos produtores locais, que obtêm entre 40 e 60 litros de leite diário, destinam o queijo principalmente ao consumo familiar. No entanto, Vicente, que começou sua trajetória com a orientação de um técnico com 20 anos de experiência em laticínios, o que permitiu aprimorar suas técnicas, acredita que o negócio pode crescer para atender à crescente demanda turística.


Com a criação do Território Canastra, uma associação que reúne produtores da região, Vicente enxerga um futuro promissor. “Se tivéssemos uma assessoria para melhorar nossas práticas e profissionalizar o ramo, faria uma grande diferença. A criação do Território Canastra, do qual participo ativamente, é um passo importante. Contamos com o apoio de cooperativas de crédito, mas é um processo que exige tempo e dedicação. Precisamos do envolvimento de todos, especialmente do poder público, para que a iniciativa prospere”, destaca o produtor.


A combinação entre os cenários deslumbrantes de Capitólio e o sabor inconfundível do queijo canastra tem o potencial de transformar a cidade em um destino ainda mais atrativo, unindo turismo, cultura e gastronomia em uma experiência única para os visitantes.


O TERRITÓRIO CANASTRA


O Sebrae Minas, cooperativas de crédito e associação de produtores e de empresários, como a ASCATUR, iniciaram no ano passado os entendimentos para criar uma marca território para a Região da Canastra. O objetivo é promover a valorização da origem e estabelecer um controle de procedência de produtos e serviços locais. a iniciativa surgiu após uma missão empresarial realizada em maio do ano passado à região Alto Adige, também conhecida como Sud Tirol, na Itália. O objetivo da ação foi conhecer práticas de gestão e valorização do território para a promoção de produtos no mercado associados à marca da região.


Além do Sebrae Minas, algumas associações regionais, o movimento para a criação da marca território ‘Região da Canastra’ tem o apoio das cooperativas de crédito de cinco municípios: Sicoob Sarom (São Roque de Minas), Sicoob Credialto (Piunhi), Sicoob Credipimenta (Pimenta, Sicoob Credicapi (capitólio) e Sicoob CrediBam (Bambuí).


Atualmente, 49 fabricantes de queijos integram os oito municípios da Aprocan. São Roque lidera com 28, seguido por Delfinópolis, seis; Medeiros, cinco; Bambuí e Piumhi; três; Vargem Bonita, dois; São João Batista do Glória e Tapiraí, um cada. Além dessas Capitólio já vem caminhando para que possa ter o reconhecimento do queijo produzido na cidade. O queijo da Canastra ficou tão famoso que o seu modo de produção, artesanal legítimo, é reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como patrimônio cultural imaterial brasileiro desde 2008.


Com imagens e informações: ASCATUR

 
 
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