Eleita Capital Mundial do Livro, Rio tem bibliotecas históricas
- Karine Pagliarini
- 5 de jun.
- 2 min de leitura

A cidade do Rio de Janeiro foi escolhida como a Capital Mundial do Livro em 2025, uma iniciativa da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - Unesco que reconhece anualmente municípios que promovem a leitura.
Esta foi a primeira vez que uma capital de língua portuguesa recebeu o título. Em 2024, Estrasburgo, na França, ficou com a distinção. Madri, Alexandria, Bogotá, Amsterdã, Buenos Aires e Atenas já carregaram o título no passado.
Em comunicado à imprensa, a Unesco afirmou que o patrimônio literário do Rio de Janeiro é de suma importância social. O órgão também destacou a "visão claramente definida e um plano de ação para promover a literatura, a sustentabilidade do mercado editorial e a leitura entre os jovens, aproveitando as tecnologias digitais".
A cidade do Rio de Janeiro é sede da Bienal do Livro do Rio, uma das maiores feiras da área em toda América Latina. A última edição, de 2023, bateu recorde de público com mais de 600 mil visitantes e vendeu cerca de 5,5 milhões de livros, segundo a organização. Em 2025, o evento começa em 13 de junho.
Outro destaque aconteceu no ano passado, quando o Rio de Janeiro anunciou rotas literárias para apresentar a vida de escritores como Machado de Assis, Lima Barreto, Clarice Lispector e Rachel de Queiroz por meio de um aplicativo. A iniciativa uniu história, cultura e tecnologia para destacar autores da cidade em audioguias disponíveis no site oficial da EmbraturLab.
A cidade também guarda locais históricos e culturais da literatura local e mundial. Entre eles, o público pode conhecer e visitar as bibliotecas do Real Gabinete Português de Leitura e da Academia Brasileira de Letras.