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Cachaça orgânica de Felixlândia ganha medalha de ouro em concurso internacional

  • Foto do escritor: Karine Pagliarini
    Karine Pagliarini
  • 1 de jun.
  • 2 min de leitura

A cachaça Flor das Gerais Dorna Única, produzida em Felixlândia, na região Central de Minas Gerais, recebeu medalha de ouro no International Organic Products Competition. O evento aconteceu neste mês na França e premiou os melhores produtos orgânicos em diversas categorias.


Para o produtor Daniel Duarte de Oliveira, que também é agrônomo e responsável técnico da marca, o prêmio consagra não apenas a dedicação da família, mas também a bebida brasileira. “A gente fica muito feliz, pois é a primeira vez que uma cachaça orgânica brasileira vence essa premiação. Para nós, fecha um ciclo de vinte anos de produção orgânica e também é o reconhecimento de todo nosso trabalho”.


A bebida, produzida na Fazenda Mourões, tem como diferencial o envelhecimento por quatro anos em tonéis de amburana e já conquistou outras premiações nacionais e internacionais.


Para a coordenadora regional da Emater-MG, Alessandra Miranda, com a premiação, a iguaria mineira pode ser mais conhecida. “Foi a primeira vez que tivemos uma cachaça mineira premiada em um concurso internacional de bebida orgânica. Esperamos que, muito em breve, a cachaça tenha a mesma relevância e sucesso que hoje temos com os cafés especiais e os queijos mineiros”.


A marca Flor das Gerais é a primeira cachaça mineira certificada como 100% orgânica pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e já recebeu outras premiações no Concurso Nacional de Cachaça, no New Spritis e no Concurso da Emater-MG.


Produção familiar


Além do Daniel Duarte, a fabricação da cachaça fica por conta dos pais Adão Manuel de Oliveira e Lúcia de Oliveira, das filhas do casal e de quatro colaboradores.


Adão Manuel relata que a produção de bebida está na família desde 1912 e vem sendo transmitida entre as gerações. “É uma honra presenciar a continuidade do trabalho, minhas filhas e o Daniel já são a quarta geração”.


Mas a atividade não foi a primeira opção do responsável técnico da Flor das Gerais. Formado em agronomia, dedicou-se a outros trabalhos fora da fazenda. Devido ao pouco retorno financeiro que a família estava obtendo com a produção da bebida, Daniel Duarte decidiu conciliar a atividade que já exercia com as orientações no alambique. A redução da quantidade produzida, melhoramento do cultivo orgânico e do processo de envelhecimento estão entre as alterações realizadas inicialmente e que são mantidas até hoje.


Produção orgânica


Os trabalhos no modelo orgânico começaram em 2006 e após três anos obtiveram a certificação de produto orgânico pelo IMA. Para manter a certificação, o trabalho é realizado continuamente.


A produção atual gira em torno de 10 mil litros por ano e não há previsão de aumento, pois a meta é garantir a qualidade.


Visitação


Para quem deseja degustar a bebida, a Fazenda Mourões está com a porteira aberta para receber os visitantes por meio do Projeto Ruralidade Viva, promovido pela Emater-MG.


O programa é realizado conjuntamente com as secretarias estaduais e municipais de Turismo, Cultura e Agricultura com o apoio dos Circuitos Turísticos e das agências de viagem e visa promover experiências turísticas, incentivar a diversificação de atividades e melhorar a geração de renda dos produtores.


Com imagens e informações: Emater

 
 
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