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Artista do interior de São Paulo faz artes com os pés e já foi tema de curta e longa-metragem

  • Foto do escritor: Karine Pagliarini
    Karine Pagliarini
  • 14 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura

Natural de São José dos Campos, no Vale do Paraíba Paulista, a leste da capital do estado, o artista Marcos Santos, nascido em 1971, descobriu na arte um meio de comunicar-se com a sociedade.


O artista, que utiliza os pés para fazer as suas artes, perdeu a coordenação motora dos membros superiores e teve a fala parcialmente afetada por conta de falta de oxigênio no cérebro, no momento do seu nascimento.


Em sua adolescência percebeu a necessidade de inserir-se na sociedade, e viu na arte, uma possibilidade de construir esse elo.


Aos vinte e dois anos passou a frequentar ateliês de artistas de grande expressão de São José dos Campos, e foi nesse período que seu trabalho amadureceu significativamente.


Em 2003, foi aceito como bolsista na Associação dos Pintores com a Boca e os Pés. Nesse mesmo ano passou a frequentar as aulas de artes da Universidade de Mogi das Cruzes. Outro marco do ano de 2003 é seu projeto “Um Pé na arteaprovado pela Lei de Incentivo Fiscal. O projeto possibilitou a produção de 12 pinturas, e a organização de seis exposições nos espaços culturais do município de São José dos Campos.


Um ano depois, o Artista, montou seu próprio atelier, e continuou pesquisando meios para organizar a luz, a cor, e as formas, dentro do espaço de seu trabalho.


Já participou de diversas exposições nacionais e internacionais. O resultado de sua contínua pesquisa já gerou mostras em espaços como:  Atelier De Etser, Galeria de artes da UNIVAP, Espaço Cultural Aliança Francesa, Espaço das artes Helena Caliu, e uma exposição coletiva com os artistas da Associação dos Pintores com a Boca e os Pés no Museu de Artes Plásticas Eduardo Silvorio em Buenos Aires.


Em 2019 o Museu Municipal de São Jose dos Campos, organizou a exposição coletiva “Retrato-te Retrato-me”. A coletânea reuniu artistas que mantém obras no acervo do Museu. Sete retratos produzidos por Marcos Santos fizeram parte da exposição.


Em 2021 o Artista foi destaque no Curta-Metragem Muros da vida, premiado no Festival de Cinema de Cannes, secção “Entre ‘Deux”, de filmes temáticos sobre inclusão e diversidade, com o prêmio “Grand Prix du Filme Étranger”, que relata a ação artística de Marcos Santos com os moradores do bairro onde mora. Direção de Zoran Dordjevic e produção e roteiro de Zoran Dordjevic e Diogo Gomes.

 

Já em 2024, Marcos, Força de Vontade, longa-metragem de Zoran Djordjevic e co-produzido por Diogo Gomes, foi premiado pelo Festival de Cinema ENRE DEUX MARCHES, secção para filmes temáticos sobre inclusão e diversidade do Festival de CANNES, com o prêmio DOM d’ARGENT, agraciado pelo Júri popular. O filme conta a história e registra a obra de Marcos Santos.

 

 
 
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